domingo, 24 de janeiro de 2010

Acordei um zumbi.

Só dormi quatro horas. Ontem foi incrível. Esses dias estão sendo incríveis. Está tudo lindo, tudo rosa, tudo azul, tudo nas cores da felicidade. E é essa a razão por eu andar toda sumidinha. Não é na merda que a gente se inspira? Pois então: to tão longe da merda. Já nem sinto mais sombra desse odor que esteve presente durante o longo ano de 2009.

EU TO FELIIIIIIIIIIIIIIIZ, êêêêêêêêê!

Daí eu sumi. Mas como diria minha amiga Barbara... O dia de ontem renderia um ótimo post por ter sido totalmente inusitado. Acordei meio mortinha, na verdade. Sooono me possuindo. Mas aí Dio me convidou pra ir com ele buscar Lilly e Alice (minha cunhada e a amiga linda dela, respectivamente) em Búzios, ou sei lá que praia era aquela. Fomos os cinco (eu, ele, Barb, Alice, Lilly) comer um pastel que a gente sempre quis comer a séculos. Só que nunca dava certo. Talvez porque a gente sempre teimasse em pedir isso quando estávamos rodando por Petrópolis, mas né? Um detalhe. Que é que custa sair da cidade pra comer um pastel tão bom. Um pastel three flavors. Custa nada.

No meio disso tudo ocorreu um "pequeno" probleminha. A gente atropelou uma mulher. Haha. Ok, ATROPELAR é uma palavra forte porque a gente logo imagina uma pessoa capotando por cima do carro e caindo com a cabeça sangrando e pessoas ao redor, enfim. Não foi desse jeito. A gente vinha passando por aquelas ruas estreitinhas, perto do cajueiro, eu acho. E simplesmente tinha uma mulher com o pé na pista. Quando estávamos com dois metros de distância ela toma a atitude sensata de atravessar a rua sem olhar. E esticando o braço. Adorei que o carro bateu nela, confesso. Gente burra? É pra se foder mesmo. E além do mais ela já tava velha, no fim da vida. Antes bater nela do que bater em outro carro e foder com o veículo que, na certa, tem mais anos úteis do que ela. Sabe como é, de repente tu pensa que tá bem e por dentro você já nem existe mais. Complicado.

O mais bizarro disso foi que a gente desceu do carro e ninguém ali percebeu que tínhamos sido nós as pessoas do carro. Quando a gente chegou pra perguntar se ela tava bem teve gente que chegou pra gente falando "esses motoristas doidos de hoje..." Barbara deu um parecer de como essa história seria contada possivelmente num círculo de senhoras fofoqueiras em suas cadeiras de plástico em frente a casa da """"vítima"""". Era mais ou menos: "minha filha, não se pode mais confiar em nada. Tu acredita que eu tava na CALÇADA e uma vez o carro subiiiiu SÓ pra passar por cima do meu pé e bater no meu braço flácido?!"

Um relato fiel.

Onde é que eu tava mesmo? Ah, sim! Comemos o pastel com todos os seus vinte e cinco centímetros de magnetude (pausa pra invejinha de vocês) e ficamos cheios e fomos pra casa de Dionisio e Lilly.

Foi aí que Ingryd me ligou. Mais ou menos quando Barb estava tentando me convencer a fazer uma fazendinha e Lilly tava olhando fotos de tatuagens babando na tela do notebook.

(Abro agora parênteses de leitura totalmente opcional SÓ pra deixar BEM claro o porquê da minha resistência em brincar desse joguinho do facebook, farmville. Minha gente, todo mundo sabe que eu sou fresca como sereia saindo do mar. Simplesmente não concebo a idéia de brincar de trabalhar! É por isso que eu só jogo com adolescentes no The Sims, por isso que não jogo coisas como War (guerra é um tipo de trabalho e se não for, de qualquer forma, não curto guerras) ou aqueles jogos nos quais você tem que administrar uma cidade inteira. Galera... Não. Se fosse um jogo onde você construísse seu próprio shopping ou fizesse sua própria marca de roupas, maquiagem... Seria mais interessante. Acordar de não sei que horas pra colher os morangos maduros e vender e comprar mais coisas e tirar leite (de morango!) da vaca rosa e etc. Er... Não. Mas minha amiga Barb, nem tudo está perdido pra você. Deus sabe como eu sou flexível e como eu posso sempre abrir exceções. Sou um poço de bondade, amém.)

Então Ingryd me liga. Diz que quer sair hoje e a gente fica com aquela idéia fixa de ir pro Sgt. Peppers de Petrópolis. Porééém quando a gente chega lá descobre que não estão permitindo a entrada de menores e Lilly é menor. Sad. Mas nunca tem problema pra gente. Sempre otimistas nós decidimos ir pro Gringo's. Só que começou uma chuva chata e o local era meio aberto demais e apertado demais além de tá cheirando um pouco... Mal. Mais uma vez nós entramos no carro pra decidir qual seria o nosso destino. O Sgt. de Ponta Negra tinha aparecido na conversa anteriormente, mas só que quando a gente foi tava um calor dos infernos e o atendimento tava um cu porque o bar era novo. Mesmo assim, a gente decidiu dar aquela chance pro estabelecimento. Só tinha gente de Deus naquele carro abençoado. Especialmente Dionisio. UAHSAUHSAUHSAS.

Qual não foi a nossa suspresa quando demos de cara com um ambiente MEGA climatizado, dessa vez com tudo o que tinha no cardápio e uma banda incrível tocando. Ai, gente, SONHO. Fiquei até com frio lá. FRIO, gente. Em NATAL. Podem rir agora. Mas eu garanto que não é piada!
Além de ter um garçom lá com uma vibe meio Jack Sparrow que, vou te contar, era quase tão bonito quanto o meu namorado. E olhe que isso é difícil <3

Acabou que a gente conheceu um dos caras da banda, conversamos e ele é super legal. Ficou encantado como pessoas tão jovens conheciam e gostavam de Beatles, ABB, Pink Floyd, Jimi Hendrix... Agora que a gente sabe que lá é um ótimo lugar pra tudo (beber, comer, dançar) voltaremos de novo, dia 30. Possivelmente um novo post pode surgir nessa semana...

Foi a maior prova que uma noite pode começar mal e acabar suuuuuuuuuper bem!
E eu vejo vocês na próxima, beijinhos :*

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Acordei meio nervosa/feliz/consciente

Galera, acho que boa parte de vocês já sabem que eu passei no vestibular MUITO FELIZ, êêêêê! Acordei uma pilha de nervos, tipo, micagando mesmo. Mas graças a Deus, aos meus amigos, a minha família, professores e a MIM, lógico... Deu tudo certo!

Eu me lembro que prometi a mim mesma que por mais que eu tivesse passado no vestibular eu não ia deixar certos valores de lado. Acho que eu desenvolvi isso porque né? Eu não consegui passar em 2009. E poucas pessoas sabem como isso me doeu. Não é pelo simples fato de querer estar na universidade. É porque todos os seus amigos (no meu caso foram, tipo, TODOS mesmo) estão vivendo um momento e você não está nele.

Ei, você sabe o quanto é ruim ir pra um churrasco de aprovação de alguém sem ter passado? Pouca gente sabe. Mas né? Eu sei.

Um professor meu me falou esse ano que comemorar todo mundo sabe. Mas se compadecer é pra poucos. É muito fácil chegar no seu antigo colégio e abraçar e rodopiar e se melecar e gritar com todo mundo. É tão fácil sorrir, chorar de alegria. É tão fácil ser alegre! Alguém algum dia já reclamou disso?

Difícil é você se conter em meio a euforia de ser aprovado em prol de um amigo. Difícil é evitar o jargão "ih, foi mal, a minha é federal" quando nos achamos tão cheios de si, tão superiores e invencíveis. Difícil é abraçar um amigo que chora e falar algo que o faça sentir melhor. Porque na maioria das vezes esse consolo é impossível.

O que me custa levar as coisas de forma menos estabanada? O que me custa evitar jogar na cara de quem tá mal o quanto eu estou bem? O que me custa não fazer da minha aprovação um incômodo para outros? Na maioria das vezes a gente não percebe o quanto prejudica. O amigo se faz de forte, diz que já esperava o resultado negativo. Ele não quer atrapalhar a sua felicidade. Então não atrapalhe a tristeza dele. Fique na sua, espere que ele venha falar com você; que ele te dê uma brecha.

Se teve algo que eu aprendi em meio a um ano tão duro como 2009 foi isso que eu acabei de lhes dizer. Eu não quero dizer que vou ficar triste o tempo inteiro porque algum amigo meu não obteve sucesso total esse ano. Estou dizendo que existem pessoas com as quais você pode comemorar e extravasar todo esse sentimento de alegria: com aquelas pessoas que estão alegres também! Me sinto muito bem fazendo isso. É. Super a minha cara :D

De resto, MUITO OBRIGADA pela torcida de todos. Estou muuuuito feliz DE VERDADE :D Aos que não passaram, por favor, não desanimem. Façam o que tiverem vontade: tentar de novo ou pagar uma particular, não importa. Você que faz o seu futuro e ponto final.

Beijos!