domingo, 12 de julho de 2009

Recomeçar.

Quando começamos algo novo é sempre legal, diferente, interessante. Afinal, você nunca viu nada daquilo antes, não é? Chegamos no embalo do início. Tudo é empolgação, a gente sente o calor do momento e segue as emoções. É como a fase crescente de um gráfico, é como o seu novo emprego, seu novo quarto, seu novo namorado.

Depois de um tempo esse gráfico teima em atingir um ponto crítico como tudo nessa vida, convenhamos. De repente seu novo emprego não era tudo aquilo que você esperava ou seus colegas de trabalho não andam sendo nada amigáveis com você. O seu quarto que você demorou tanto para arrumar a seu gosto já não faz mais o seu estilo. Você e seu namorado caíram na famosa rotina.

Existem dois caminhos pra esse gráfico. Ele pode simplesmente não passar do ponto crítico e entrar em descrescência. Acontece, sabe? Vai ver não era pra ser, vai ver você nem queria que fosse e não se tocava disso.

Mas existe uma outra alternativa. Uma alternativa que pode muito bem vir de primeira, mas também pode ser fruto de muitos outros gráficos decrescentes. Depois do ponto crítico talvez tudo tenda a crescer ainda mais. Talvez aquela fase de instabilidade tenha sido necessária pra que outras coisas boas pudessem vir a acontecer.

Um dia você pode descobrir que seu chefe te admira muito e vai te dar uma oportunidade melhor. Um dia você despiroca de vez e redecora o seu quarto do jeito que você realmente quer no momento. O recomeço pode ser também você se demitindo e seguindo atrás dos seus sonhos. Ou mudando de endereço. Talvez o seu recomeço seja só você mesmo(a). Juntando os cacos e iniciando um novo relacionamento. Ou talvez seu namorado e você possam sair da mesmice na base de horas de conversa e esse ser o recomeço para os dois <3

Não importa o que aconteça na sua vida. Recomece sempre que sentir vontade. Se tem uma coisa que eu aprendi é que nós sempre temos que nos amar e nos desejar o melhor. Sempre.

Bom domingo!

Amor.

Kate Nash - "Birds"

She was waitin' at the station.
He was gettin' off the train.
He didn't have a ticket so he had to run through the barriors, again.
Well the ticket inspector saw him rushin' through.
He said: "girl you don't know how much I've missed you, but we better run cause I haven't got the funds to pay this."

"Fine." She said "fine."

So they ran out of the station and jumped onto a bus with two of yesterdays travel cards and two bottles of budand.
He said: "you look well nice."
Well she was wearin a skirt and he thought she looked nice and, yeah, she didn't really care about anything else... Because she only wanted him to think that she looked nice and he did.
But he was lookin' at her yeah, all funny in the eye.
She said: c'mon, boy, tell me what you're thinkin' now, don't be shy.
He said: "alright I'll try.
Well the stars up in the sky and the leaves in the trees all the broken bits that make you trip up and grassy bits in between. All the matter in the world is how much I like you."
She said: "what?"
He said: "let me try and explain again.
Right, birds can fly so high and they can shit on your head, yeah, they can almost fly into your eye and make you feel so scared but when you look at them and you see that they're beautiful. That's how I feel about you."
She said: "what?"
He said: "you."
She said: "what are you talking about?"
He said: "you. Right, birds can fly so high and they can shit on your head, yeah they can almost fly into your eye and make you feel so scared, but when you look at them and you see that they're beautiful. That's how I feel about you.
She said: "thanks. I like you too."
He said: "cool."

terça-feira, 7 de julho de 2009

Uma tal duma distância.

O post da minha amigs Mary simplesmente me inspirou completamente. Esse lance de relacionamentos com pessoas que você nunca viu pessoalmente é bizarro para muitas pessoas. Eu julgava muito mal quem tinha amizades pela internet. Julgava no passado mesmo. Minha concepção mudou completamente desde que eu conheci Brunna.




E foi tão engraçado, tão casual e repentino. Eu, que vivia com dois pés atrás com relação a esse povo de internet (porque, né? Os pedófilos tão aí, galhiera) acabei encontrando uma menina meio louca, meio cabeça que me conquistou em apenas dois dias. E estamos aí, na atividade. Nossa amizade já dura três anos, com direito à mensagens sms e webcans ligadinhas!



Basta você partir do princípio que se você é uma pessoa normal disposta a fazer amizades e que devem existem muitos outros iguais à você por aí. Ou você é egocêntrico demais pra admitir que não é só tu que és forte na balada? Não dê uma de Dionisio pra cima de mim não, por obséquio.



E por nós duas estarmos abertas à uma amizade legal e sincera que hoje somos amigas de verdade e temos total influência na vida uma da outra. Talvez não tanto quanto gostaríamos, mas Brunna é uma pessoa tão doce, tão doce que consegue me arrancar sorrisos mesmo escrevendo palavras no msn. E eu sinto falta de um olhar, um abraço, um riso, mas sabem? Às vezes tem pessoas que podem te consolar melhor do que outras que moram bem perto de você. Não desmereço nenhuma amizade que eu tenha aqui, mas também não faço de Brunna menos minha amiga porque ela mora em Conceição das Alagoas.



É em Minas Gerais. Nem é tão longe, vai!

Não vou dizer que estive livre de situações "chatas" durante essa minha vivência na internet. Prefiro ficar caladinha com relação à isso, até porque foi uma situação tão improvável de se acontecer que acho que é o tipo de coisa que só acontece comigo. Macumba mesmo. Aliás, essa recordação me conduz para outro tópico bem mais específico.






"Xonei via net. E agora?"







Agora, amiga? Agora senta e chora, srsly.


Ok, to de brinks! Mas gente, não sei se é porque eu não passei por isso nunca na minha vida, mas amor de verdade? Acho bem difícil, hem, colega? Vamos, pensem comigo: uma amizade é, de certa forma, uma convivência mais simples. Tá: você sente falta do abraço e tudo o mais, entretanto vamos relembrar a essência de ser amigo?


Pra mim, ser amigo é simplesmente estar lá pro que der e vier na vida do outro. E na minha cabeça isso pode ser feito tranquilamente via internet. Depois que se adquire uma certa confiança na pessoa e começamos a nos abrir com elas, tudo fica mais fácil. Conte o número de vezes que você já desabafou com um amigo pelo telefone. Ou pelo msn mesmo. Ou por depoimentos-não-aceitáveis no orkut? Gente, amizade é uma coisa.


Agora vai amar pela internet? Eu tô falando de amor, gente. Love, love, love. E a minha concepção de amor é bem clara: gostar do conjunto de defeitos e qualidades de uma pessoa, confiar nela e, acima de tudo, conviver com ela tanto pra conhecê-la melhor quanto pra... Er. Contatos mais... Físicos. Fala sério, gente, tem que saber se rola a química, né?


Não é?


Bom, no final das contas, é mais uma questão de opinião! Concordando ou discordando de mim, deixem seus comentários!


Beijos :*

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Acordei meio cansada.

É verdade. Sabem aqueles meses do ano (quando você vai prestar vestibular, claro) que você não aguenta mais nem olhar pra uma apostila? Pois é, eles são exatamente os do meio. E as minhas microférias não deram jeito no me instinto vagabundo que aflorou desde junho. Gente, realizem: uma semana de """"""férias""""""! Naonde que isso é suficiente?

Eu tenho um namorado, tenho amigas loucas, tenho uma mãe carente, uma irmã entediada... É simplesmente muita gente pra dar conta em apenas uma semana, te digo.

Mas então, como hoje não tenho tema fixo - o título até faz parecer que o tema existe, mas eu não vou abençoar vocês falando somente de... cansaço - vamos às coisas que mais me marcaram esses dias.

Todos vocês sabem que eu odeio duas coisas nessa vida: crianças e animais. São raros os pivetinhos com os quais eu simpatizo. Na minha própria família tenho meus odiados (hahaha 666/). Mas acontece que quando você trabalha no Encontrão, tem que realizar uma ação solidária em alguma creche ou asilo, o que seja. Entre tricotar com velhinhas e ser montado por miniaturas de gente, o segundo venceu.

Eu já me imaginava lá, sentadinha no meu cantinho, pintando as criancinhas melequentas com tinta, sorrindo forçadamente, etc, etc. Quando eu cheguei lá foi realmente isso o que eu fiz (inicialmente). Só que eu não pintei. Felipi roubou as tintas de mim e eu fiquei lá assistindo. Só que mal cheguei lá e uma coisinha pretinha fofinha me abraçou pela cintura. Ah, sei lá, tem como não se derreter? O nome da menina era Camila. O que eu mais ouvi dela naquele dia foi: quer ser minha madrinha?

E assim eu comecei a me soltar em território estranho. Era esquisito. Eu achava que tudo tinha começado com as crianças não gostando de mim. Mas talvez tenha sido o contrário. Bom, eu brinquei bastante com todas elas. Brincadeiras leves porque eu tenho a resistência física de um cubo de açúcar na água! Mas até aí, ainda não tinha acontecido comigo o que as pessoas dizem que acontece com quem vai à creches, essas coisas: você sempre se apega à uma criança em especial.

Foi quando eu vi aqueles olhinhos tristes naquela carinha linda. O nome da menina era Carina. Ou Karyna. Ou talvez Karynna. Nunca se sabe o que se passa na cabeça das mães de hoje em dia. O que importa é que a menina me cativou. E eu passei a almejar tirar um sorriso dela. Tadinha, não sorria com quase nada. Só com aquele olhar de tristeza, paradinha no cantinho dela. Mas no final do dia eu tinha conseguido!

Foi ali que eu percebi que tinha mudado de opinião. Eu até gostava de crianças agora. Ora bolas, eu FUI uma delas. Continuo com a minha típica aversão à maternidade, mas não sei dizer pelo futuro. Se hoje eu só odeio animais, amanhã eu posso perder essa falta de vocação pra ser mãe. Coisas que só a Gabi do futuro poderá me responder.

Nossa, cansei de escrever. Acho que hoje o dia vai ser legal. Se for, eu passo por aqui de novo!

xoxo, lindos e lindas :*