quarta-feira, 1 de julho de 2009

Acordei meio cansada.

É verdade. Sabem aqueles meses do ano (quando você vai prestar vestibular, claro) que você não aguenta mais nem olhar pra uma apostila? Pois é, eles são exatamente os do meio. E as minhas microférias não deram jeito no me instinto vagabundo que aflorou desde junho. Gente, realizem: uma semana de """"""férias""""""! Naonde que isso é suficiente?

Eu tenho um namorado, tenho amigas loucas, tenho uma mãe carente, uma irmã entediada... É simplesmente muita gente pra dar conta em apenas uma semana, te digo.

Mas então, como hoje não tenho tema fixo - o título até faz parecer que o tema existe, mas eu não vou abençoar vocês falando somente de... cansaço - vamos às coisas que mais me marcaram esses dias.

Todos vocês sabem que eu odeio duas coisas nessa vida: crianças e animais. São raros os pivetinhos com os quais eu simpatizo. Na minha própria família tenho meus odiados (hahaha 666/). Mas acontece que quando você trabalha no Encontrão, tem que realizar uma ação solidária em alguma creche ou asilo, o que seja. Entre tricotar com velhinhas e ser montado por miniaturas de gente, o segundo venceu.

Eu já me imaginava lá, sentadinha no meu cantinho, pintando as criancinhas melequentas com tinta, sorrindo forçadamente, etc, etc. Quando eu cheguei lá foi realmente isso o que eu fiz (inicialmente). Só que eu não pintei. Felipi roubou as tintas de mim e eu fiquei lá assistindo. Só que mal cheguei lá e uma coisinha pretinha fofinha me abraçou pela cintura. Ah, sei lá, tem como não se derreter? O nome da menina era Camila. O que eu mais ouvi dela naquele dia foi: quer ser minha madrinha?

E assim eu comecei a me soltar em território estranho. Era esquisito. Eu achava que tudo tinha começado com as crianças não gostando de mim. Mas talvez tenha sido o contrário. Bom, eu brinquei bastante com todas elas. Brincadeiras leves porque eu tenho a resistência física de um cubo de açúcar na água! Mas até aí, ainda não tinha acontecido comigo o que as pessoas dizem que acontece com quem vai à creches, essas coisas: você sempre se apega à uma criança em especial.

Foi quando eu vi aqueles olhinhos tristes naquela carinha linda. O nome da menina era Carina. Ou Karyna. Ou talvez Karynna. Nunca se sabe o que se passa na cabeça das mães de hoje em dia. O que importa é que a menina me cativou. E eu passei a almejar tirar um sorriso dela. Tadinha, não sorria com quase nada. Só com aquele olhar de tristeza, paradinha no cantinho dela. Mas no final do dia eu tinha conseguido!

Foi ali que eu percebi que tinha mudado de opinião. Eu até gostava de crianças agora. Ora bolas, eu FUI uma delas. Continuo com a minha típica aversão à maternidade, mas não sei dizer pelo futuro. Se hoje eu só odeio animais, amanhã eu posso perder essa falta de vocação pra ser mãe. Coisas que só a Gabi do futuro poderá me responder.

Nossa, cansei de escrever. Acho que hoje o dia vai ser legal. Se for, eu passo por aqui de novo!

xoxo, lindos e lindas :*

4 comentários:

Unknown disse...

Boniiiiiiiiito não indo pra aula. Mas tudo bem, pelo menos escreveu um texto ótimo para compensar.
=**

Barbara Marques disse...

Que bom que voce acordou só "meio cansada"... Eu to um LIXO =~

Maria Heloísa disse...

eu cheguei pra sua Carina e disse:
- Seus olhos são tão lindos. (Eram tristes, mas eram lindos).
E ela reponde:
- Estou com conjutivite.
- Tá vendo como são lindos? Mesmo com conjutivite são lindos!
HAUHAUHAUHAU
E mesmo sendo vc que estava agarrada com ela o tempo td, foi Amanda que pegou a maldita doença;
:*s

Paula Laurentino disse...

COMO ASSIM VOCÊ ODEIA ANIMAIS? =O
Tipo, isso eu não sabia. Não gostar de crianças é até meio compreensível, já que tem umas que são um saco mesmo. Mas animais? Tsc, tsc. Gabi, isso não é uma coisa que se diga para Paula Laurentino.
lol
XD
bijoux ;*