terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Acordei meio sincera.

Lista de coisas que eu não deveria jamais e em momento algum contar para alguém, mas que quase todos os meus amigos já sabem:

1) Eu gosto muito, pra valer de um anime chamado Inu Yasha. Quando eu tinha onze anos e morava com meu avô minha maior alegria era quando dava seis horas e o desenho começava no Cartoon Network. O pior vem agora: eu tinha sonhos com os personagens do desenho. Sonhos românticos. Além de ter, até hoje, uma vontade secreta de fazer um cosplay bem irado da Kagome. Porque na minha cabeça eu sou a reencarnação dela no século XXI;

2) Eu tenho uma fascinação por brinquedinhos. Quando eu vejo alguma Barbie realmente linda e perfeita eu fico com vontade de comprar! Na minha viagem à Disney eu gastei quarenta dólares em bonecas princesas. E não me arrependo. Semana passada eu fiz meu namorado comprar um pirulito ridículo das meninas super poderosas pra mim. O troço piscava. E ontem mesmo eu tava no supermercado com ele e vi um outro pirulito da Sininho, bem lindo. Ele me levou embora antes que eu tivesse tempo de protestar;

3) Ai, este é terrível. Ainda no supermercado eu dei de cara com um dos maiores pesadelos da moda atual: crocs. Pros desinformados, segue a imagem...


Sim, eu sei. Desastroso. Ridículo. Completamente contra todo o bom senso que já inventaram. Eu jurei que JAMAIS usaria tamanha barbaridade. Para o meu azar, Dionisio resolver provar algumas. E eu, influenciável como sou fui na onda dele. E, meu Deus. MEU DEUS. A sandália idiota é mais confortável do que qualquer um dos meus quinze pares de havaianas originais. Eu não sei descrever. Eu precisava de um espelho naquela hora pra me lembrar o quanto aquelas cores não combinam com o meu tom de pele, ou o quanto eu desprezo o design porco e nada bonito dessas... Crocs. O espelho não veio. Em seu lugar havia um namorado filho duma mãe bradando: "hahaha, achou bom, Gabrielle? Isso eu compro pra você de aniversário no lugar daqueles sapatos schultz. Que acha?"

4) De vez em quando eu me pego pensando: "cara, e se não existisse, tipo assim, nada? E se o mundo não existisse, nem as estrelas... E se não houvesse universo? E se a gente não existir? Eita porra, eu existo?!" Vocês já conseguem imaginar então como eu fiquei quando terminei de ler O Mundo de Sofia, né? Se eu tivesse um pouquinho mais de interesse em filosofia, pode crer, eu seria louca.

Bom, gente, é isso. Esses são alguns dos meus maiores segredos. Claro que em alguns eu exagerei, né? Tipo, Dionisio não desconfiava até ler isso que o sapato que eu queria era da schultz (dicaaaaaaaaa!). E eu também não acredito ser a reencarnação de Kagome.

É sério! Eu não acredito.

Tá?!

Agora chega de escrever porque eu realmente preciso caçar algo na cozinha ou eu morro de fome. Se bem que eu não faço planos de comer tanto. Ontem eu me pesei e estava com 53,5 quilinhos. Se eu continuar nesse ritmo antes do natal eu conseguirei voltar aos tão sonhados 50 quilos *-*

Boa semana pra vocês!



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Besteirinha de colégio.

Oi, gente! O post de hoje vai ser também um desabafo. Eu engoli muitos sapos esse ano e tenho esperança de que escrever aqui possa surtir algum efeito terapêutico.

Conversando com alguns amigos um dia desses eu resolvi perguntar o que todos eles achavam de mim antes de me conhecer. Resposta padrão: você tem jeito de besta, mimada, chata, patricinha, nojenta, vsf. É isso aí. Eu pareço mesmo ser tudo isso. Julgando-me assim ou não, aparentemente eles gostam de mim e são meus amigos de verdade. Sorte a minha!

São amigos do colégio ainda que eu cultivei aos poucos, alguns apenas no ano passado. Sabe aqueles poucos e bons? São eles. Se tem alguma resenha? Acaba que só a gente vai. É um processo natural que a gente nem percebe que acontece: aqueles que tem mais afinidade, que se gostam mais, acabam se unindo mesmo depois que os tempos de colégio se vão. E que tempos!

É engraçado como eu vejo certas coisas dessa época de uma forma diferente agora. Eu poderia ter ligado menos, me estressado menos, me imposto mais. Todos me julgam de uma forma completamente diferente da qual eu me vejo. Erram feio com relação as minhas atitudes, as minhas ações. Não sabem um milésimo do que eu já passei na minha vida, nem fazem a menor idéia do quanto eu cresci e aprendi. Eu tenho certeza que eu dou de capota em questão de maturidade em várias pessoas que terminaram o colégio comigo. Coitados. Não tem noção desse fato e se continuarem a agir como alunos do ensino médio vão levar muita porrada na cara. A própria vivência vai ensiná-los.

Não estou aqui com o objetivo de dizer que sou a dona da verdade. Que somente eu estou preparada para lidar com a vida. Mentira. Tem muita coisa que eu não sei, afinal, eu sou mimada. Mas tem muita coisa que eu sei também. E só quem me conhece entende isso.

O fato que me estimulou a escrever esse post foi um comentário que eu não soube que havia se espalhado no meu colégio. No dia de uma aula ao ar livre - que consistia em percorrer os principais pontos da cidade - eu acabei faltando. Minha saúde é frágil, qualquer um que acompanhou meu drama com a nutricionista louca sabe disso! Enfim, acordei passando mal e quando eu passo mal não adianta. Prefiro não ir do que ter que colocar os bofes pra fora em pleno ônibus em movimento ou pior: andando nesse sol escaldante de Natal. Argh. Pois é não fui porque passei mal. Enquanto eu descansava na minha caminha - inocente, meu Deus - o boato que se espalhava era que eu não tinha ido porque meu papai não havia me presenteado com um nike shok (shox, whatever.)

Obviamente, isso faz muito sentido. Se eu não ganho um tênis (porque eu A-DO-RO a maneira como os tênis me tornam feminina!) da marca tal e do modelo tal minhas pernas se recusam a andar. É um distúrbio, eu sei, eu tenho que cuidar disso. Tsc, tsc. Eu me dei ao trabalho de ligar pra uma amiga e avisar que eu estava doente por nada, já que descobriram a terrível verdade sobre mim!

Eu sou tão interessada em tênis que nem sei escrever o nome do modelo que inventaram ser meu sonho de consumo. Não! Mas eu gosto TANTO de tênis que eu me recusei a comprar um novo durante o ano e fiquei com a sola caindo durante quatro meses. Pensa que eu achei ruim? Amei aperriar Amada com meus quinze pares de havaianas diferentes.

Não vou ser hipócrita com vocês não. Eu já deixei de ir pra um lugar porque não tinha roupa. E quem aqui nunca deixou? Ou teve vontade de deixar? Mas se eu fosse realmente ser como quem inventou isso espera que eu seja, eu já estaria ganhando dinheiro como striper patrocinada pela Nike. A única peça que eu não tiraria seriam os tênis, logicamente - sem eles eu não ando!

Fiquei abismada com esse comentário, mas satisfeita porque as pessoas em quem eu confiava nem se deram ao trabalho de comentar isso comigo de tão idiota que foi. A convivência em um colégio é imposta e isso pode juntar pessoas ou não. O alívio é saber que quando você faz dezoito aninhos já - muito provavelmente - saiu daquele ambiente. E melhor: aprende a escolher com quem você quer realmente manter contato.

Tudo o que eu passei lá foi bom ou ao menos válido como experiência de vida. E eu agradeço até hoje por ter feito parte da família Neves. Aquela mesma com uns emos aqui, uns viados ali, umas putas acolá... Qual a família que se dá inteiramente bem com todos os membros, não é? Faz parte!

Ah, e por sinal, eu estou muito feliz com a torcida de vocês pelo meu vestibular. Graças a Deus o resultado foi melhor do que o que eu esperava. Torçam mais um pouco que eu acabo chegando lá!

Beijinhos! :*

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Acordei meio crítica.

Olá, pessoas! Em primeiríssimo lugar eu quero deixar claro que esse post não é direcionado a ninguém em específico. Bom, talvez seja, morra tentando descobrir. O que importa é que isso não tem nada a ver com a minha amiga linda e futura celebridade Paula Laurentino que completa 19 (!) aninhos hoje. Apesar dela sempre insistir que é de lua, nunca a vi se comportando da maneira como vou citar aqui.

Viu, Paula, sua linda? Eu te amo, tá? :)

Pois esse é o assunto do post. Pessoas que num dia estão e no outro não. Pessoas que você pensa conhecer, mas que na verdade não sabe prever nem ao menos uma de suas reações. Pessoas para as quais eu não consigo atribuir características específicas de personalidade porque adivinha...? Elas mudam a uma velocidade incrível.

Já tive experiências com pessoas assim. Duas, pra ser mais exata. Uma delas eu não via com frequência, nem falava na verdade. Mas sabe como é. Amizades em comum e etc. Acabamos por nos tornar conhecidas. De vez em quando rolava um "oi" e até aí tudo bem. Mas quando a roda era a mesma a coisa era um completo desastre. Eu sempre fui do tipo de garota que não sabe brigar, que não sabe dar fora nos outros. Eu não sou maldosa, nem pretendo ser. Infelizmente essa colega tinha o costume de ser maldosa. Às vezes. Nossos diálogos poderiam ser simplesmente agradáveis ou caminhar para um final trágico. Pelo menos para mim. Sempre levando patadas. Oras, mas tem uma hora que cansa né? E a partir daí a coisa partiu pra hostilidade total.

Eu paro aqui antes de ir para o segundo exemplo só pra esclarecer que eu entendo que as pessoas tenham dias ruins. Entendo e acho normal. Ninguém é obrigado a sorrir o tempo todo que nem vaquinha de presépio (como diria uma amiga minha). Mas existe uma tênue diferença entre uma crise de mau humor e esse comportamento esquisito das pessoas "de lua". Não é necessário destratar alguém pra dizer que você não está legal pra conversar naquele dia. Um simples: "desculpe, tô chateada hoje, descontando em todo mundo. Se afaste."

Olha que bonito. Olha que educado. Aprendam.

A imbecil aqui ainda foi enrolada outra vez. A situação era a mesma. Conhecia a pessoa, mas só de vista. Até que dividimos um período de aulas semanais durante esse ano. Começamos a nos falar e no início parecia ser uma boa amizade. Depois da terceira semana recebi o primeiro fora. Apesar de odiar falta de educação, fiquei na minha. Fiquei na minha o ano todo. Esperando que a mesma pessoa que me ajudou com um problema ontem pudesse ser capaz de sorrir pra mim hoje.

Chegou a esse ponto. De um dia eu estar sendo consolada pela pessoa e no outro ela me olhar como se eu fosse alguém insuportável. E sim, eu prestei atenção. Era comigo.

Quer saber? Eu não sou obrigada a aguentar uma pessoa desse jeito. Aturo mau humor de amiga sim, aturo muita coisa. Se tem algo que eu sou é compreensiva. Mas eu tenho meu limite. Sou meio lesa, mas não sou uma total imbecil. Tenho amigas lindas de todos os jeitos e formas pra dar, vender e exportar. Não preciso forçar uma relação com alguém que parece não se importar com o que eu sinto. Porque as vezes parecia que eu era uma "introsada" na vida dessa pessoa. Como se nós não trocássemos bilhetinhos durante a aula. Como se um dia desses ela não tivesse demonstrado preocupação com o porquê de eu ter faltado a aula. Poxa, se age assim, permaneça assim. Faz sentido ser frio(a) com uma pessoa com quem você demonstrou carinho?

Não entendo. E por isso eu tomei a decisão de ser indiferente com essa pessoa. Vou tratá-la educamente, mas de maneira seca e polida. Sem espaço para maiores aproximações e, consequentemente, para brincadeiras de mau gosto. Ainda vamos ter um contato de leve, eu acho. Mas não por muito tempo, aposto. Meu grupo de amigos pós-colégio já está bem definido, obrigada ;)

Ai, desabafei, aaushaushauhsh. Me desejem sorte porque amanhã sai o resultado da primeira fase do vestibular. Espero passar entre os 80 primeiros, pelo menos.

Beijos pra todos vocês!

sábado, 28 de novembro de 2009

Ansiedade, tédio, nostalgia.

Não necessariamente nessa ordem! Mas sério, gente. É um estado de ansiedade permanente com relação ao vestibular. Não é algo que esteja me deixando louca, mas eu não posso dizer que existe uma parte do dia na qual eu consiga me desligar totalmente disso. E o pior: a maior parte do dia eu estou fazendo... nada! Absolutamente nada, afinal, férias pra mim. Basicamente eu acordo de meio-dia (meu relógio biológico se acostuma rápido com vagabundagem) como alguma coisa (quase nada porque eu não sinto fome direito com esse calor) e vou pro computador. Aqui eu me divido entre checar orkut, msn e twitter ou ver Inu Yasha (o desenho mais perfeito de todos os tempos). Fora isso eu vejo televisão e fim.

Bom, a razão pela qual eu ando tão parada é porque quase todas as minhas melhores amigas estão atoladas de coisas pra fazer. Isso mesmo. Sacou o azar? Durante todo o ano abdiquei de festas às sextas feiras (as mais bombásticas) pra ficar em casa porque era EU quem estava ocupada. A situação se inverteu e eu estarei meio sozinha até que as meninas terminem o semestre. E sem quarta prova porque todas elas são fuderosas, inteligentes e lindas.

Sei que hoje eu tentei agitar. Na verdade a intenção não era realmente agitar. Eu só queria tomar um simples açaí e curtir a noite ligadona depois. Mas Barb não abraçou a idéia. Quis sair pra algum lugar assim que eu resolvesse aonde iria comer.

Depois de uma hora tentando escolher a roupa que fosse neutra o suficiente pra caber em qualquer ambiente eu fui com Dionisio buscar Barbara e decidimos jantar um sushi bem bacana ali no Takami. Enchi o meu tanque e resolvemos seguir os passos da irmã de Dio e ir de lá para o Castelo. Uma... Construção que tem perto da minha casa.

Cheguei lá linda e absoluta com uma blusa solta azul marinho, meu jeans de sempre e minha sandália de salto mais alta. Para o meu mais completo horror vejo que terei de atravessar o que me pareceu um quilômetro (eram 200 metros, sou exagerada) de areia para chegar na entrada do local.

Ah, claro. Vamos enfiar minha sandália em sua inocente segunda vez de uso na areia fofa e cheia de pedregulhos pra que eu posso arruiná-la, coisa que eu não consegui fazer da primeira vez que usei na minha formatura. Claro, claro. Não me importo nem um pouco. Eu resolvi esquecer que era areia. Imaginei uma superfície lisa (porém anti-derrapante) que me desse bastante confiança para atravessar aquela passagem segurada pelo braço do meu namorado.

Cheguei à entrada viva. Entretanto os dedos dos meus pés estavam cheios de pequenas pedrinhas porque a frente da sandália era aberta. Já comecei a festa fazendo coisa de pinica: tirando as sandálias e sacudindo, limpando os pés, buscando expulsar toda e qualquer partícula estranha dali. Mas tudo bem, acabou dando certo e era o que importava naquelas alturas do campeonato.

Entramos. Um som de metal pesado invadiu os meus ouvidos e eu soube imediatamente que algo não estava certo. A festa era anos 90, não? Toquem algo como Silverchair e Blink 182. Mas não só no início da festa. Que seja este o estilo da noite, pelo menos. Mas respirei fundo. O lugar era de fato um castelinho, parecia coisa de princesa! Embora as meninas que estivessem lá não se encaixassem em nada nessa perfil.

Tivemos a idéia de descer para a boate que fica numa espécie de subsolo. Tradução: uma sauna. Mas valeu a descida só por ter visto uma menina louca desvairada dançando em cima do palco. Eu sempre penso nos pais dos infelizes nessas horas! Sempre! :'D Só de ter ficado esse tempinho lá embaixo eu já estava um completo caco. Fomos comprar a bebida de Barb e eu decidi que já era hora de ir embora. Dez reais jogados fora, mas eu supero. Saí no lucro esse final de semana, meu namorado que o diga!

Bom mesmo vai ser comer essa massa que eu to fazendo lendo "tamanho 42 não é gorda" e dormir sem ter hora pra acordar! Aiai. Férias, férias. Morram de inveja!

Beijinhos ;)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Voltei!

Estava demorando. Estava demorando mesmo.

Olha, se eu fosse uma pessoa desequilibrada - ok, mais desequilibrada - esses vizinhos já teriam sido mortos por mim. E a morte iria ser lenta e dolorosa, toda feita com objetos de reforma, pra ser bem maníaca mesmo.

Porque, meu Deus, porque logo quando eu fico de férias? Porra, não custa me deixar em paz um pouco? Eu quero dormir sem ter hora pra acordar mesmo. Quero exercitar minha vagabundagem antes que eu entre na auto-escola e na aula de desenho! Mas aparentemente o cu deles já tava coçando pra fazer outra daquelas reformas intermináveis com muito barulho e quebradeira! E olha que eu moro num condomínio de casas onde todas elas são basicamente iguais. Supostamente deveria ser um padrão, não é? Quer chamar a atenção? Pinta tua casa de rosa pink, azul bic, verde limão... Coloca um papai Noel subindo pelo telhado fazendo bundalelê. Povo sem criatividade.

Depois de ter acordado linda e estressada eu me lembrei que o Natal está chegando e junto com ele... Meu aniversário! :D

Aaah, mentira gente. Junto com ele, não. Separado dele. Assim, as duas datas bem separadas, entendem? Porque o Natal é dia 25/12 e o meu aniversário é dia 29/12. Eu não sei porque as pessoas tem essa mania de dar um presente só em nome das duas datas. Oras, se eu fizesse aniversário em JUNHO fariam isso comigo? Não! Pura preguiça de comprar dois presentes! Aí, teoricamente, compram um só que """vale por dois""".

Ahan, sei. Eu finjo que acredito. Amigas lindas e lisas: de vocês eu aceito até a ausência de presente. Esse desabafo vai pra minha família que tem obrigação de comemorar as duas datas decentemente. Por isso que esse ano eu vou pedir tudo em dinheiro. Isso aí. Quero dinheiro. Vou comprar meu notebook lindo e rosa com Autocad pré-instalado, Opera, Picasa, Windows 7, Skype, Msn e tudo o que eu tenho direito. Pensando bem... Nem precisa de tudo isso. Se for rosa e tiver Msn e espaço pra música e foto eu já tô feliz. Viram? Sou uma pessoa flexível.

Aguardem notícias minhas nos próximos quinze dias! Dependendo de quando sair e como for o resultado da primeira fase do vestibular eu corro pra cá e conto pra vocês!

Beijos, lindos e lindas ;*

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Acordei meio assustada.

Ontem foi a festa de quinze anos do meu irmão, gente! Éééé e isso significa que eu faltei a aula de biologia hoje (botânica pra quê?) e acordei excepcionalmente tarde. Era 12:26 quando eu abri meus olhos decidida a almoçar e ir direto pro Call. Capenguei direto pro banheiro pra fazer o meu xixi matinal que é exatamente a primeira coisa que eu faço quando saio da cama. Antes mesmo de colocar meus olhos (pros que não sabem, eu uso lentes de contato porque me recuso a usar um óculos de seis graus).

Então Gabi está lá. Sonolenta. Indefesa. Sem pilhas. Quando ela houve o barulho de alguma coisa se agitando atrás do vaso. Antes que eu pudesse imaginar o que era um ser não identificado corre para a porta do banheiro. Um bicho. Enorme. Do tamanho da palma da minha mão. Eu fiz a primeira coisa que eu faço quando vejo (com seis graus de miopia) um bicho: gritei o primeiro nome masculino que me veio à cabeça.

"MATHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUS!!!!!!!!!!!"

E variações, claro.

"SOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORROOOO!!!!!!"

Gente, eu nunca me senti tão injustiçada na minha vida. Como é que aquele troço entra no meu banheiro e invade a minha privacidade pra me impedir de fazer o meu xixi matinal?! Eu queria tanto, porra! É pedir muito? Fazer xixi é pedir muito?!

É?!

E se fosse uma barata mutante? Dizem que as baratas são mutantes, né? Elas sobreviveriam a uma explosão nuclear. E se fosse uma aranha? Merda, o filho da puta tava escondido e minha visão estava prejudicada. Eu jamais conseguiria ver as patinhas.

Ai, meu Deus. E se fosse um rato? Uma merda de rato higiênico que decidiu mijar na minha privada?! AH, NÃO. EU PEGUEI LEPTOSPIROSE. Ou seja lá o nome da doença do xixi dessas coisas.

Fechei a porta do boxe e chorei, gritei, esperneei. Eu queria fazer xixi, queria tomar banho, queria destrancar a porta que eu sabiamente havia trancado pra que alguém viesse e tirasse aquela coisa de perto de mim e do meu banheiro lindo! É nessa hora que Matheus sobe na janela acima de mim e fala pra eu me apoiar na privada e abrir a tranca. A minha resposta, claro, foi a mais sensata.

"Nããããããão! Eu não consigooooooo (choro)"

Er... A minha segunda resposta foi mais sensata.

"T..Tá. snif snif."

Foi então que eu, num ato de coragem desmedida me apoiei na privada (quase urinando de emoção) e destranquei a merda da porta. O porteiro veio e espantou o bicho. Descobri que era uma largatixa o que me levou a pensar no quanto a minha visão é comprometida porque eu não vi o rabo da danada de jeito nenhum. Enfim.

Liberdade! Finalmente li-ber-da-de!

Minha vontade de fazer xixi tinha passado completamente.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Auto-ajuda para brasileiras.

Devo admitir que meu dia hoje não foi nada inspirador, mas assim que coloquei meus pezinhos em casa entrei em contato com um desejo intenso de vestir minha melhor camisola, deitar na cama e soltar meus dedos pelas teclas no computador.
É, hoje eu to poética, vão à merda.
Enfim, meu dia foi básico. Muito básico: cursinho, almoço, cursinho, Bia, casa. E aqui estou pensando que a coisa mais interessante que eu tenho para falar pra vocês é sobre o novo livro que eu estou lendo, de Lauren Weinsberger. Com vocês a mais nova, moderna e sutil obra de auto-ajuda para brasileiras dos últimos tempos!
Se você, gata linda e intensa tem alguma dúvida de que pode ser sexy pelo simples fato de você ser brasileira, leia! E se não quiser spoilers, pare de fuçar isto aqui. Ainda não terminei de ler, mas não me responsabilizo por nenhuma informação indesejada.
Resumo da ópera: história sobre três amigas com problemas no campo amoroso que decidem mudar radicalmente suas vidas. Na verdade não vi nada de muito radical porque são mais de duzentas páginas até que a cu mole da Leigh decida terminar com o namorado açucarado dela, mas enfim. O ponto é que uma dessas protagonistas é uma brasileira gostosa, filha de top model, super rica e que não faz nada o dia inteiro.
O livro é um verdadeiro elogio a nós que nascemos nesse país lindo. Por vezes li frases do tipo: "Adriana, com seu sotaque lindo e sexy (...)". E até mesmo declarações mais abertas como esta fala da dita cuja: "Claro que sou segura. Eu sou brasileira. Conheço homens. Conheço sexo".
Não sei de onde ela tirou essa idéia já que eu, por exemplo sou insegura com minha aparência, meu jeito, minhas notas, tudo... E até hoje o fato de eu ter nascido no Brasil não facilitou em nada, mas né? É óbvio que estamos falando de uma visão um tanto deturpada que os gringos fazem da gente e, devo confessar, a maneira como a personagem tenta atrair a atenção dos outros é um pouco deprimente. Mas não deixei de me sentir poderosa e linda por causa disso! Brasil isso, Brasil aquilo! Oras, se até João Gilberto é citado. A escritora Lauren é, no mínimo, uma grande admiradora nossa contribuindo, de uma forma geral, para destruir a imagem de que convivemos pacificamente com macacos e mato (vide algum espisódio dos Simpsons).
E é isso, gente. Leiam se quiserem algo leve e fácil de interpretar. E estou de greve até que alguém faça a caridade de comentar nesse post nem que seja pra dizer que eu não tenho mais assunto pra postar nesse blog.

Beijos!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Triplamente educados e vingados.



Gabrielle B. diz
Eu gostaria de começar dizendo que eu odeio senso comum, galera: todo baiano é preguiçoso (absurdo, né, Lívia?), todo café tem que vir com água gaseificada... E como as pessoas são chatas quando não aceitam que essas idéias nem sempre vão ser verdade em qualquer lugar.
Barbara M diz
E mais do que saber que as coisas não são iguais em todos os lugares, há de ser aceito que o novo tem seu charme. Que a patricinha pode ser inteligente e o café puro, sem água... Só café, pode ser muito bom.
Gabrielle B. diz
Eu sou uma patricinha inteligente. CHEGA DE PRECONCEITO (sou EU dizendo isso a VOCÊS?)
Barbara M diz
Acho melhor não falar de preconceito, não somos politicamente corretos.
Dionisio diz
Logo quem. A atitude dele foi marcada nem muito pelo preconceito, acho, mais pela falta de educação. A pessoa vive uma situação diferente, aí vai e destrata porque não aceitou essa diferença? Ela tem que se adaptar, oras!
Gabrielle B. diz
Quando a gente viaja pro Afeganistão tem que usar aquele bagulho na cabeça não tem?
Dionisio diz
Burca.
Gabrielle B. diz
Às vezes não precisa de burca, só um bagulho no cabelo.
Dionisio diz
Véu.
Gabrielle B. diz
O que é que POMBAS custa aceitar tomar um café sem água gaseificada?
Barbara M diz
Vocês devem estar se perguntando o que café tem a ver com tudo isso...
Dionisio diz
Depois de mais um almoço de sucesso, com muitas massas...
Gabrielle B. diz
É, gente, EU COMI MASSA, DANE-SE A NUTRICIONISTA.
Barbara M diz
E dane-se minha mãe que me colocou de dieta.
Dionisio diz
Eu sempre posso comer massa, devo nada a ninguém.
Gabrielle B. diz
Exatamente, fui muito feliz comendo massa e só pra que vocês saibam, eu IA comer salada só que tava faltando e eu fui obrigada a ir ao spoleto. Foi coisa de Deus, Ele queria que eu comesse massa hoje e chocolate quente e bombom nhá benta da kopenhagem.
Barbara M diz
Como Gabi disse, claro que tomamos o nosso amado e tradicional chocolate-pós-massa. Adoramos o café Orfeu.
Gabrielle B. diz
Adoramos aquele café!
Barbara M diz
O lugar, o chocolate, o café...
Dionisio diz
Hoje eu variei e pedi um cappuccino tentação, recomendo ;D
Barbara M diz
E as atendentes: simpáticas, educadas e já nos conhecem.
Dionisio diz
É, principalmente as atendentes.
Gabrielle B. diz
As atendentes lindas. Não faça mal a nenhuma delas se não quiser uma água com gás.
Barbara M diz
E enquanto tomávamos nosso chocolate e cappuccino tentação, muito atentos que somos, percebemos a chegada de um tipo um tanto quanto desprezível, a meu ver: mal vestido, estilo zero.
Gabrielle B. diz
É, estilo zero.
Barbara M diz
Aquilo era uma pochete que ele usava?
Gabrielle B. diz
Ele tava de pochete? Nãããããããããão.
Dionisio diz
Sério, pode fazer o que quiser, combinar verde limão com amarelo sol, mas NÃO use pochete.
Gabrielle B. diz
Viram? Até um homem sabe disso.
Barbara M diz
Não que seja um homem qualquer, é nosso Deus do estilo e bom gosto, mas até os homens menos desprovidos de... Noção, já sabem.
Gabrielle B. diz
Antes uma mochila enorme do que uma pochete.
Dionisio diz
Minha mochila enorme é charme.
Barbara M diz
Fato!
Barbara M diz
Esse tipinho tava acompanhado por uma mulher, pobre mulher... Ninguém merece conviver com um troglodita. Ela era visivelmente dominada, não abriu a boca o tempo todo.
Gabrielle B. diz
É verdade, coitada. Passando vergonha por conta dele.
Dionisio diz
Ele fazia o tipo que fala alto e afins...
Gabrielle B. diz
Falar alto, AI.
Barbara M diz
Des-pre-zí-vel. Depois reclamam quando fuzilo um cidadão desses com meu olhar de superioridade.
Gabrielle B. diz
Gente ele pediu um café. Não ouvi o tipo, mas pediu. Até aí tava tudo bem fora o que já listamos acima. Quando chega o café ele começa a se desesperar “Cadê a água com gás?” E eu: wtf? No c* de quem? Beleza, de repente ele SUPER ignorante: "Quer dizer que NATAL (voz de desprezo) é o único lugar que não tem água com gás junto do café?" A moça fez cara de Jesus-me-acode e foi embora. Tadinha... NUNCA DESTRATE UMA ATENDENDE!
Dionisio diz
E a atendente toda errada, sem saber o que falar
Barbara M diz
Se você é um turista não pode se comportar assim na cidade dos outros. Cadê a etiqueta gente? A educação? O bom senso?
Dionisio diz
O pouco de civilização que ainda há nas pessoas?
Barbara M diz
Naquele sujeito não havia resquício de civilização. A atendente com o olhar cabisbaixo me fez ter uma certeza, nós PRECISÁVAMOS vingar ela.
Dionisio diz
Daí surgiu uma ótima idéia da mente vingativa de Barb.
Barbara M diz
Pagamos nossa conta e quando estávamos saindo, Eu, a pessoa que tem as idéias brilhantes (prontamente apoiadas pelos meus amigos lindos), disse para Gabi que devíamos vingar a atendente. O plano era simples... Comprar uma água com gás e mandar a mesma atendente que havia sido mal tratada servi-la ao nosso gentleman.
Gabrielle B. diz
Eu, a pessoa que puxa as outras, conduzi a execução do plano COM GÁS.
Dionisio diz
Encontramos a atendente que havia sido destratada.
Barbara M diz
A princípio uma das meninas ficou com medo e, um pouco nervosa, não parava de rir. Logo, todas estavam prestando atenção nos três jovens decididos a fazer justiça e observaram, atentas, os nossos passos. Entregamos a água e os copos para a injustiçada e pedimos para ela entregar a água ao rapaz. Ela nos olhou radiante... Explicamos que ela deveria também transmitir uma mensagem nossa.
Gabrielle B. diz
“Em natal não se serve água junto ao café, mas as pessoas são educadas o suficiente para lhe oferecer”.
Dionisio diz
Ela não disse, ouvi falar "Compraram uma água para o senhor". E ele "NÃO! Não precisa!", provavelmente notando a besteira que havia feito. Imagina você estar num local e incomodar ao ponto das pessoas comprarem coisas pra você? Ele não quis, mas ela falou "É, mas mandaram servir esta água nesta mesa, por pedido de outro cliente". E pronto, ela botou a água e os copos.
Barbara M diz
Todo mundo olhando para eles, as atendentes pararam, vibravam, os clientes se perguntavam o que havia ocorrido. Um casal atencioso nos olhou e soltou um risinho leve como quem diz: a juventude ainda tem jeito. Era um senhor que sentou ao lado deles, lugar onde antes estávamos. O homem, um velhinho já, meio gordo e com um olhar simpático viu tudo.
Gabrielle B. diz
E é isso aí galera que sirva de lição pra todo mundo...
Barbara M diz
Tratem bem as atendentes. Educação e respeito sempre, principalmente se um de nós estiver por perto. Rá!
Gabrielle B. diz
É, somos do mal.
Barbara M diz
Ahh, precisa dizer que seremos bem tratados pelo resto da vida lá? Não né?

domingo, 30 de agosto de 2009

Acordei meio mais magra.

ISSO MESMO, GENTE! É isso aí que vocês leram, HAHAHAHA. Existe sim, a pequena possibilidade de eu ter tirado alguma coisa boa de todas aquelas privações que aquela nutricionista do diabo me impôs. Gente, to tão, mas tão feliz que vocês nem imaginam.
Mas naquelas, ainda acho que não devo estar tão magra quanto eu quero. Não enquanto eu não estiver usando tranquilamente aquele meu short jeans número 36 que eu comprei quando tinha onze anos e meio. É. Eu sou capaz de guardar um short desses porque eu sei que um dia eu usarei de novo. Assim como eu costumo guardar as minhas roupas tamanho 40, mas agora que eu to emagrecendo não vou mais nem dar esse cabimento pro meu corpo.
Vai ser terapia de choque agora. Eu vou abrir o guarda roupa e gritar com meu organismo: "tá vendo, infeliz? Aqui você só tem uma opção: queimar gordura. Vai se preparando aí que eu tô pro crime."
Tudo bem que hoje de manhã mesmo eu estava devorando um pacote de Doritos e me divertindo com aquele negócio de libertar o Doritos Lover do pacote. Vocês já viram? Vem no Doritos Sweet Chili um trocinho que você aponta pra webcam e nasce um bichinho virtual num ovinho. Feio pra caramba o bichinho. Mas né? Tudo bem. Boa sorte pro meu organismo queimando os salgadinhos que eu comi com a ajuda do meu sedentarismo incorrigível.
Só sei que essa semana eu andei de muito bom humor, gente. Sabem vingança? Aquele prato que se come frio? Pois bem. Eu moro em um condomínio de casas e como eu sou uma pessoa muito sortuda peguei uma vizinha que tem uma agonia com a própria casa. Ela vive de reformas. Reformas longas. Tipo que a cada três meses tem uma reforma de QUATRO MESES de duração. Faça as contas e concluam - com horror - quantos dias de folga eu tenho. A martelada começa de cinco e meia da manhã e termina às dez fucking horas da noite.
Só que - hahaha, ironia do destino - mamãe resolveu dar o troco. Pelo menos na minha cabeça funcionou assim. Segunda-feira eu acordei com o som maravilhoso de martelos e furadeiras e adivinhem? Era na MINHA casa, gente. Que maravilha saber que desta vez EU estou incomodando a vida daquela piranha imbecil. Tudo bem que nada paga as noites mau dormidas e as tardes mau estudadas que ela me proporcionou, mas eu vou ter o prazer de pegar uma porcaria dum martelo amanhã e fica durante hoooras batendo num prego imaginário só pra fazer maldade. Eu sou ruim e meu nome é ÓDIO, como diria uma amiga minha.
Daí que hoje teve um aniversário de criança lá na granja do meu tio. O que foi muito chato, né? Eu fiquei lá sentada, pensando no meu namorado - que estava na auto escola, num DOMINGO - e em como eu gostaria de cortar o meu cabelo, talvez com uma franja curta como eu fiz meses atrás. Talvez deixasse a franja crescer e cortasse ele de uma forma repicada porém com os fios no mesmo comprimento. Ou em como eu estou quebrada pra financiar o corte e a hidratação que ele precisa. E ainda tem as sombrancelhas de taturana, horríveis. E o meu banho de lua. E etc.
E a minha imensa vontade de mandar tudo às favas.
Mas tudo bem. Fui no shopping e vi Dionisio para a minha alegria! Andamos um pouco, vi uma blusa LINDA na Bain Douche que eu to doida pra comprar, mas mamãe achou feia e eu já disse que eu estou quebrada? Pois bem. Aceito doações.
Comi alguma coisa mais leve, porém tomei um ovomaltine em seguida o que deve ter subido minha glicose a níveis extraordinários! Mas esse final de semana eu mandei a minha dieta se f**er então tudo bem, né?
Aguardem mais posts para essa semana. Vai ser bem movimentada. E não se esqueçam de recarregarem-se porque amanhã é segunda, galhiera.

xoxo :*

sábado, 15 de agosto de 2009

A arte de perdoar.

Hoje eu vi um scrap de uma amiga minha (muito amiga mesmo) e ele dizia que o amor vinha num pacote com o perdão; que não se podia levar um sem trazer o outro consigo. Concordo. E já citando o próprio texto: "Diga-me quem você mais perdoou na vida, e então saberei dizer quem você mais amou."

Às vezes uma pessoa pode pisar bastante na bola com você. Às vezes pisoteiam seu coração e mágoas frutificam-se rapidamente nos lugares onde há machucados. É triste ver que alguém que você ama verdareiramente foi capaz de te fazer tão infeliz em apenas alguns instantes.

Mas uma hora você está na sua, cheia de ódio e de repente talvez aquela pessoa precise de você. Se for amor de verdade provavelmente a sua ajuda será a primeira a chegar. E depois que tudo estiver terminado talvez ele(a) te pergunte porque, mesmo magoada, você fez tudo isso. Pergunta simples. Acho que todos nós a faríamos nessas circunstâncias. Porque?

Não é bondade. Não é nem ao menos um ato de santidade. Ou talvez seja, porque o amor é santo afinal de contas. É simplesmente porque não dá pra viver sem aquela pessoa. Não dá pra viver sem seu sorriso; sua personalidade; seus carinhos... É impossível interromper o ímpeto de dar uma mão amiga, um braço, um corpo inteiro pra servir de abrigo. O amor é puro. É puro e perdoa mais do que tudo. E se houver arrenpedimento sincero o espaço pro perdão aumenta ainda mais.

Erre. Seja perdoado. Perdoe. Ame. Seja humano.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Gabi em: a nutricionista que quer tirar-lhe as pilhas.

Antes de mais nada, amigos, quero dizer que nada tenho contra as nutricionistas. Sou amiga de várias aspirantes a essa profissão utópica e simpatizo com várias profissionais da área. Mas hoje, só hoje, quero me rebelar e expressar todo o meu horror e desprezo com relação à """"dieta"""" que me foi indicada por uma dessas coisinhas magras e tolhedoras.



Primeiro vou encarar a triste realidade. Com uma bisavó, um tio-avô e uma prima diabéticos + minha gana insaciável por doces e massas + minha negligência com relação a minha alimentação = diagnóstico de pré-diabetes. Só podia dar nisso, né? Tudo bem, a endocrinologista me falou que meu estado era meio grave e que seria legal eu ir pra uma nutricionista e etc. Eu fechei a minha boca durante uma semana, fiz meu esforço até chegar a hora da consulta. Ela chegou e foi embora, antipática e ranzinza. Ela que se foda também. A hora da consulta, a consulta e a nutricionista.



Eu sei que ela só está tentando fazer o seu trabalho. E eu prometo que vou colaborar, afinal, não quero morrer, gente. Mas aqui vai um trecho dos meus próximos dois meses de tortura:



1) Evite frituras, massas, bolos, tortas, empanados e suflês.
"É, eu posso tentar."



2) Evite leite e derivados integrais. Queijos como prato, mussarela, coalho, catupiri, provolone, parmesão ou ralado.
"Ok, ok. Eu sou queijófila, isso me dói IMENSAMENTE. Mas qual foi o queijo que faltou mesmo? Cheddar? Posso comer cheddar?! Mesmo!?"



3) Evite lingüiça, salsicha, bacon, presunto, salame, mortadela, sardinha, ervilha, milho, atum, palmito, picles, azeitonas, cebolinha, cogumelo, molho de tomate, maionese, molho inglês, catchup, molho tártaro, mostarda, cubos de caldo de carne, de galinha, de frango, bacalhau e salgadinhos de pacote porque são ricos em sódio.
"Bacon?! Molho de tomate?! Trio maravilha (mostarda, maionese e catchup)?! Wtf? E picles? O que é que tem o picles?! Gente, picles parece ser algo tão inofensivo, até verde é. Aquela corzinha verde e saudável e gostosa. Não me conformo com o picles. Nem com nada aliás, eu tenho excesso de GLICOSE não de SÓDIO!"



Pois é, gente. Esse é o meu triste fim. Provavelmente emagrecerei até o ponto de sumir do mapa. Um fim bastante irônico para uma menina que se preocupa excessivamente com seu (excesso) de peso.



Minhas pilhas acabarão. Será o fim desse blog. Adeus.

domingo, 12 de julho de 2009

Recomeçar.

Quando começamos algo novo é sempre legal, diferente, interessante. Afinal, você nunca viu nada daquilo antes, não é? Chegamos no embalo do início. Tudo é empolgação, a gente sente o calor do momento e segue as emoções. É como a fase crescente de um gráfico, é como o seu novo emprego, seu novo quarto, seu novo namorado.

Depois de um tempo esse gráfico teima em atingir um ponto crítico como tudo nessa vida, convenhamos. De repente seu novo emprego não era tudo aquilo que você esperava ou seus colegas de trabalho não andam sendo nada amigáveis com você. O seu quarto que você demorou tanto para arrumar a seu gosto já não faz mais o seu estilo. Você e seu namorado caíram na famosa rotina.

Existem dois caminhos pra esse gráfico. Ele pode simplesmente não passar do ponto crítico e entrar em descrescência. Acontece, sabe? Vai ver não era pra ser, vai ver você nem queria que fosse e não se tocava disso.

Mas existe uma outra alternativa. Uma alternativa que pode muito bem vir de primeira, mas também pode ser fruto de muitos outros gráficos decrescentes. Depois do ponto crítico talvez tudo tenda a crescer ainda mais. Talvez aquela fase de instabilidade tenha sido necessária pra que outras coisas boas pudessem vir a acontecer.

Um dia você pode descobrir que seu chefe te admira muito e vai te dar uma oportunidade melhor. Um dia você despiroca de vez e redecora o seu quarto do jeito que você realmente quer no momento. O recomeço pode ser também você se demitindo e seguindo atrás dos seus sonhos. Ou mudando de endereço. Talvez o seu recomeço seja só você mesmo(a). Juntando os cacos e iniciando um novo relacionamento. Ou talvez seu namorado e você possam sair da mesmice na base de horas de conversa e esse ser o recomeço para os dois <3

Não importa o que aconteça na sua vida. Recomece sempre que sentir vontade. Se tem uma coisa que eu aprendi é que nós sempre temos que nos amar e nos desejar o melhor. Sempre.

Bom domingo!

Amor.

Kate Nash - "Birds"

She was waitin' at the station.
He was gettin' off the train.
He didn't have a ticket so he had to run through the barriors, again.
Well the ticket inspector saw him rushin' through.
He said: "girl you don't know how much I've missed you, but we better run cause I haven't got the funds to pay this."

"Fine." She said "fine."

So they ran out of the station and jumped onto a bus with two of yesterdays travel cards and two bottles of budand.
He said: "you look well nice."
Well she was wearin a skirt and he thought she looked nice and, yeah, she didn't really care about anything else... Because she only wanted him to think that she looked nice and he did.
But he was lookin' at her yeah, all funny in the eye.
She said: c'mon, boy, tell me what you're thinkin' now, don't be shy.
He said: "alright I'll try.
Well the stars up in the sky and the leaves in the trees all the broken bits that make you trip up and grassy bits in between. All the matter in the world is how much I like you."
She said: "what?"
He said: "let me try and explain again.
Right, birds can fly so high and they can shit on your head, yeah, they can almost fly into your eye and make you feel so scared but when you look at them and you see that they're beautiful. That's how I feel about you."
She said: "what?"
He said: "you."
She said: "what are you talking about?"
He said: "you. Right, birds can fly so high and they can shit on your head, yeah they can almost fly into your eye and make you feel so scared, but when you look at them and you see that they're beautiful. That's how I feel about you.
She said: "thanks. I like you too."
He said: "cool."

terça-feira, 7 de julho de 2009

Uma tal duma distância.

O post da minha amigs Mary simplesmente me inspirou completamente. Esse lance de relacionamentos com pessoas que você nunca viu pessoalmente é bizarro para muitas pessoas. Eu julgava muito mal quem tinha amizades pela internet. Julgava no passado mesmo. Minha concepção mudou completamente desde que eu conheci Brunna.




E foi tão engraçado, tão casual e repentino. Eu, que vivia com dois pés atrás com relação a esse povo de internet (porque, né? Os pedófilos tão aí, galhiera) acabei encontrando uma menina meio louca, meio cabeça que me conquistou em apenas dois dias. E estamos aí, na atividade. Nossa amizade já dura três anos, com direito à mensagens sms e webcans ligadinhas!



Basta você partir do princípio que se você é uma pessoa normal disposta a fazer amizades e que devem existem muitos outros iguais à você por aí. Ou você é egocêntrico demais pra admitir que não é só tu que és forte na balada? Não dê uma de Dionisio pra cima de mim não, por obséquio.



E por nós duas estarmos abertas à uma amizade legal e sincera que hoje somos amigas de verdade e temos total influência na vida uma da outra. Talvez não tanto quanto gostaríamos, mas Brunna é uma pessoa tão doce, tão doce que consegue me arrancar sorrisos mesmo escrevendo palavras no msn. E eu sinto falta de um olhar, um abraço, um riso, mas sabem? Às vezes tem pessoas que podem te consolar melhor do que outras que moram bem perto de você. Não desmereço nenhuma amizade que eu tenha aqui, mas também não faço de Brunna menos minha amiga porque ela mora em Conceição das Alagoas.



É em Minas Gerais. Nem é tão longe, vai!

Não vou dizer que estive livre de situações "chatas" durante essa minha vivência na internet. Prefiro ficar caladinha com relação à isso, até porque foi uma situação tão improvável de se acontecer que acho que é o tipo de coisa que só acontece comigo. Macumba mesmo. Aliás, essa recordação me conduz para outro tópico bem mais específico.






"Xonei via net. E agora?"







Agora, amiga? Agora senta e chora, srsly.


Ok, to de brinks! Mas gente, não sei se é porque eu não passei por isso nunca na minha vida, mas amor de verdade? Acho bem difícil, hem, colega? Vamos, pensem comigo: uma amizade é, de certa forma, uma convivência mais simples. Tá: você sente falta do abraço e tudo o mais, entretanto vamos relembrar a essência de ser amigo?


Pra mim, ser amigo é simplesmente estar lá pro que der e vier na vida do outro. E na minha cabeça isso pode ser feito tranquilamente via internet. Depois que se adquire uma certa confiança na pessoa e começamos a nos abrir com elas, tudo fica mais fácil. Conte o número de vezes que você já desabafou com um amigo pelo telefone. Ou pelo msn mesmo. Ou por depoimentos-não-aceitáveis no orkut? Gente, amizade é uma coisa.


Agora vai amar pela internet? Eu tô falando de amor, gente. Love, love, love. E a minha concepção de amor é bem clara: gostar do conjunto de defeitos e qualidades de uma pessoa, confiar nela e, acima de tudo, conviver com ela tanto pra conhecê-la melhor quanto pra... Er. Contatos mais... Físicos. Fala sério, gente, tem que saber se rola a química, né?


Não é?


Bom, no final das contas, é mais uma questão de opinião! Concordando ou discordando de mim, deixem seus comentários!


Beijos :*

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Acordei meio cansada.

É verdade. Sabem aqueles meses do ano (quando você vai prestar vestibular, claro) que você não aguenta mais nem olhar pra uma apostila? Pois é, eles são exatamente os do meio. E as minhas microférias não deram jeito no me instinto vagabundo que aflorou desde junho. Gente, realizem: uma semana de """"""férias""""""! Naonde que isso é suficiente?

Eu tenho um namorado, tenho amigas loucas, tenho uma mãe carente, uma irmã entediada... É simplesmente muita gente pra dar conta em apenas uma semana, te digo.

Mas então, como hoje não tenho tema fixo - o título até faz parecer que o tema existe, mas eu não vou abençoar vocês falando somente de... cansaço - vamos às coisas que mais me marcaram esses dias.

Todos vocês sabem que eu odeio duas coisas nessa vida: crianças e animais. São raros os pivetinhos com os quais eu simpatizo. Na minha própria família tenho meus odiados (hahaha 666/). Mas acontece que quando você trabalha no Encontrão, tem que realizar uma ação solidária em alguma creche ou asilo, o que seja. Entre tricotar com velhinhas e ser montado por miniaturas de gente, o segundo venceu.

Eu já me imaginava lá, sentadinha no meu cantinho, pintando as criancinhas melequentas com tinta, sorrindo forçadamente, etc, etc. Quando eu cheguei lá foi realmente isso o que eu fiz (inicialmente). Só que eu não pintei. Felipi roubou as tintas de mim e eu fiquei lá assistindo. Só que mal cheguei lá e uma coisinha pretinha fofinha me abraçou pela cintura. Ah, sei lá, tem como não se derreter? O nome da menina era Camila. O que eu mais ouvi dela naquele dia foi: quer ser minha madrinha?

E assim eu comecei a me soltar em território estranho. Era esquisito. Eu achava que tudo tinha começado com as crianças não gostando de mim. Mas talvez tenha sido o contrário. Bom, eu brinquei bastante com todas elas. Brincadeiras leves porque eu tenho a resistência física de um cubo de açúcar na água! Mas até aí, ainda não tinha acontecido comigo o que as pessoas dizem que acontece com quem vai à creches, essas coisas: você sempre se apega à uma criança em especial.

Foi quando eu vi aqueles olhinhos tristes naquela carinha linda. O nome da menina era Carina. Ou Karyna. Ou talvez Karynna. Nunca se sabe o que se passa na cabeça das mães de hoje em dia. O que importa é que a menina me cativou. E eu passei a almejar tirar um sorriso dela. Tadinha, não sorria com quase nada. Só com aquele olhar de tristeza, paradinha no cantinho dela. Mas no final do dia eu tinha conseguido!

Foi ali que eu percebi que tinha mudado de opinião. Eu até gostava de crianças agora. Ora bolas, eu FUI uma delas. Continuo com a minha típica aversão à maternidade, mas não sei dizer pelo futuro. Se hoje eu só odeio animais, amanhã eu posso perder essa falta de vocação pra ser mãe. Coisas que só a Gabi do futuro poderá me responder.

Nossa, cansei de escrever. Acho que hoje o dia vai ser legal. Se for, eu passo por aqui de novo!

xoxo, lindos e lindas :*

domingo, 21 de junho de 2009

Sobre o ontem.

Olá gente!

Ontem tive uma aula de física menos ruim. O professor que eu não gosto faltou e ficamos com dois horários do professor que eu gosto! A única coisa que atrapalhou foi um menino chato que sentou na frente e ficava interrompendo o professor pra fazer comentários idiotas. Pelo menos deu pra rir dele e a coisa toda acabou sendo divertida. SAUSHAHSUH

Daí fui pro aniversário de Alesi e encontrei todos os meus amiguinhos nerds lá! Fiz uma sessão de fotos com Dio e Mary. Nós três estávamos horríveis, mas o que vale é a intenção, né?

A única coisa chata foi descobrir que eu não vou poder ir pra minha reunião do lanche querido. Mas tudo bem, se eu não faltar a ação voluntária, tudo certo, mamãe. AHSUHSAHHSUH. Parei pra pensar nessa ação agora, omg. Tenho que ficar responsável por algo que não tenha muito a ver com crianças. Eu odeio crianças. Podem me odiar por isso, mas né? To sendo sincera. Só que vai ser meio difícil não interagir com elas já que a ação vai ser numa creche! Tudo bem, vou parar de falar nisso, comecei a ficar com medo já.

Essa semana tomara que eu consiga estudar. Tenho saídas garantidas sexta e sábado. Sem falar que eu vou querer manicacar bem muito enquanto tenho tempo livre. Namorar dá trabalho, gente :P

Por hoje é só! Beijinhos :*

Não precisa comentar.

Era uma vez uma menina que tinha muitos amigos. Quando ela cresceu se tornou uma garota cuja cor preferida era o rosa e cujo maior defeito era ser mimada. Ela sabia disso. Todos os seus amigos sabiam disso. Mas o que ninguém sabia era que o fato de ser mimada ou inocente não era também sua maior característica. Nenhum dos seus amigos sabia, portanto, que a sua maior qualidade não era dar risada de tudo ou ser otimista.

Ao longo da leitura vocês descobrirão, não se preocupem.

Um belo dia essa menina estava conversando com seus amigos e notou coisas que ela não entendia. Ela percebeu que seus amigos escondiam coisas dela. Mas ela compreendeu e pensou: "Até eu mesma tenho os meus segredos que não gosto de contar. Como o fato de eu ter aprendido a andar de bicicleta aos doze anos."

Quando pensou nisso, a menina se tranquilizou. Não havia de ser nada. Seus amigos ainda eram seus amigos mesmo que escondessem coisas dela, não é?

Não é?

É. E ela acreditava piamente nisso. Mas um outro belo dia a menina notou que seus amigos escondiam coisas dela entre eles. Como assim? Oras, ela percebeu que alguns segredos eram compartilhados por mais pessoas. A menina pensou, pensou... Então veio a luz da compreensão novamente dizendo-a: "existem pessoas que dão conselhos de amor, conselhos de família... Então seus amigos escolhiam de quem queriam receber esses conselhos e confessavam seus segredos para essas pessoas."

Fazia sentido. A menina tentou ignorar o fato de ser ignorada e por mais que aquilo lhe doesse ela procurava não se sentir menos amiga de ninguém.

Mas num terceiro belo dia seus amigos tiverem de contar alguns desses segredos. Não porque eles quiseram, mas porque eles tiveram que contar. A menina ficou chocada. Eram realmente uns segredos e tanto! Mas apesar de chocada ela entendeu. Só achou que eram coisas demais para um só dia e que deveriam ter lhe contado há mais tempo. Quando ela perguntou porque seus amigos haviam escondido isso dela eles disseram que queriam protegê-la, que achavam que ela não aguentaria aqueles segredos. Ela achou bonitinho. Ela compreendeu seus amigos. Mais uma vez.

Mas com o passar do tempo ela começou a achar que ela era a única dos seus amigos que era deixada de fora. E podia nem ser, mas a menina já estava tão decepcionada que não sabia se confiava ou não nas pessoas. A menina não conseguiu compreender só essa parte: "o que ela fazia ou dizia que colocavam a idéia de que ela era frágil demais?"

Com o tempo o questionamento mudou: "porque seus amigos achavam que ela não iria compreender os segredos deles se durante todo aquele tempo ela compreendeu algo muito mais difícil?"

Ao menos ela achava que era mais difícil compreender a falta de sinceridade do que simples segredos. Segredos que faziam parte dos amigos que ela tanto amava. E quando a gente ama nossos amigos, a gente aceita qualquer coisa vinda deles, correto? A menina aceitaria. Mas nem sempre lhes davam a oportunidade de fazê-lo.

A menina jamais deixaria seus amigos. Ela seria paciente e esperaria quando eles se sentissem à vontade para contar seus segredos para ela. Ela pensou que aguentaria esconder deles que por mais que ela os entendesse ela havia ficado magoada.

Mas aí ela se deu conta de que estava fazendo exatamente a mesma coisa que seus amigos fizeram com ela. Ela estaria escondendo um grande segredo. Então ela resolveu contar aos seus amigos como se sentia.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Almoço, sinuca e preconceito.

Olááá, gente!

Pois bem, você devem estar achando estranho o título, né? Bom, eu disse no outro post que ia tentar dar dicas de moda e de músicas legais pra se ouvir. Mas, né? Minha palavra e nada às vezes dá na mesma. Não acreditem tanto em mim. Eu minto. Eu sou cruel. AUHSAHSAUHSH

Daí que ontem eu tava com uma super amiga linda no msn que não vejo há séculos (leia-se: duas semanas aproximadamente) e a gente resolveu almoçar no Midway, né? Atualizar as resenhas, comer massas altamente calóricas e todas aquelas coisas que as grandes amigas que não se encontram há muito tempo (foi muito tempo pra mim, tá?!) fazem normalmente.

G: Mas e aí? Você vai pro são joão e tal?
B: Ai, Gabi, tem coisas que realmente não rolam pra mim. Tipo: forró. Eu ia mais pelos amigos mesmo.
G: É, eu até gosto de são joão, gosto de dançar forró também. Mas se tem uma coisa que eu nunca gostei nem nunca vou gostar é o tal do carnatal. Taí... Machadão vai ser demolido e eu não vou pular. Nunca.
B: É eu também não...
G: Não gosto de povão, sabe?

Daí eu me toquei do que eu tinha dito. Gente. Eu não gosto de povão. Tipos que eu parei pra pensar que eu sou preconceituosa. E foi o que eu conversei com Barbara. Por mais que a gente ache preconceito super last season nós duas temos a habilidade de julgar as pessoas pela capa e sermos menos receptivas com as mesmas por causa disso.

Acho que todo mundo já passou por uma fase meio cafuçú, né? Quer dizer, todo mundo menos Dionisio que já nasceu com a idade mental de um coroa de quarenta anos. Mas tirando as pessoas não-normais, todos nós passamos por uma fase meio troncha. Só que tem gente que vira gente de verdade e tem outras pessoas que estacionam na cafuçagem e lá ficam.

Perceberam o que eu falei? Gente de verdade. Realmente, eu não deixo de fazer amizade com ninguém por causa de aparência. Mas a primeira impressão é a que fica. Eu só acho que uma pessoa que eu não considere educada e bem cuidada sente mais dificuldade em se tornar minha amiga. É a vida, né?

Bom, depois desse papo super cabeça Barb decide que é hora de ir pra aula. Mas a minha companhia é tão boa e irresistível que ela decidiu ficar e quem nós encontramos quando já estávamos entrando no shopping de novo? Meu namorado, Dionisio, que com certeza não morre mais. USAUSUAH.

Nós três nos damos muito bem. Idéias parecidas, quase o mesmo comportamento (tirando o fato de eu ser extremamente mimada, diferente dos dois). E eu posso dizer que foi uma tarde ótima! A gente subiu pra jogar sinuca, eu dei uma tacadas super desajeitadas... Bom, eu não levo muito jeito com tacos e bolas e. É.

Hm.

Depois a gente foi pra Siciliano e eu encontrei um livro apaixonante e muito perfeito. Eu e Barb babamos muito nele. Se chama "A enciclopédia da moda" e tem tudo, repito, tu-do que vocês puderem imaginar sobre marcas famosas e ícones eternos como as famosas havaianas e o tailleur francês. Uma pena ser todo em preto e branco, mas nem por isso vale menos a pena comprar. É o tipo de livro que toda garota - sendo viciada em moda ou não - deveria ler. Basta ter uma certa noção de elegância e estilo!

Isso pode valer como dica de moda? Obrigada.

Amanhã vai ser über legal. Vai rolar geek's party (aniversário de Aselindo) e vai ser super bacana jogar Uno e Guitar Hero a tarde inteira! :D

Por hoje é só, gente! Descarreguem-se esse fim de semana! Beijos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Meu dia, minhas futilidades.

Olá, pessoas lindas :)

Não tenho nenhum assunto específico para esse post, mas eu realmente estou com vontade de escrever, então, né? Whatever.

Dia legal hoje! Tirando a aula de geografia que tava meio chata. O assunto também não ajuda muito: rochas, placas tectônicas e toda aquela parte física da matéria. Odeio muito...!

Voltei pra casa e decidi que já estou de férias. Pouco me importa se amanhã vou ter que ver a cara amassada do meu professor de matemática (que algumas amigas minhas acham bonita. Loucas!) e to nem aí pra aula de sexta. E pra aula de sábado. Quero mais é dar um tempo, não vou enlouquecer por causa de estudo não.

Daí que passei a tarde escutando música, vendo tv, olhando orkuts alheios... Coisas que eu não fazia há um tempinho já. Essa vida de vestibulando é complicada viu? :~ Ainda bem que é o último ano! Depois eu entro na faculdade e aí... Piora tudo. Pelo menos vou estar estudando o que eu gosto de estudar, né? Assim, o que eu acho que gosto.

Enfim, dei aquela relaxada durante a tarde. Isso durou até meu boyfriend aparecer por aqui. A gente tinha combinado de ver umas camisetas legais num shopping aqui perto e eu - como a boa menina mimada que sou - pedi que ele me acompanhasse até lá. Fomos de ônibus, coisa que em breve eu vou abandonar, se Deeeeus quiser!

Comprei uma blusa muito linda, meo. Branquinha com uma estampa leve, perfeita para o calor de Natal. Tá ligado que isso me revolta, né? Esse calor dos infernos. Mal posso usar minha meia calça framboesa lindona ou meu blusão listrado rosinha. É triste, mas quando eu morar na Europa tudo vai se resolver ;)

Então a loja eu recomendo. Nesse site http://www.bancadecamisetas.com.br/ vocês encontram algumas das camisetas que tem lá. As da Audrey e as da Marylin estão em falta! Mas pra quem curte Beatles (vide Maria) vai chegar umas com estampa do Abbey Road em rosa, roxo e branco! Vale a pena conferir. Não sei você, mas eu sempre achei as camisetinhas e blusinhas de algodão verdadeiros coringas no guarda-roupa feminino. Dizem que só o pretinho básico salva. Mas nesse calor, minha filha, o pretinho básico te manda pro inferno de tão quente que fica lá dentro. Fica a dica.

Então é isso, gente. Da próxima vez talvez eu me inspire e mande dicas de moda e umas músicas legais e desconhecidas que eu ando escutando.

Beijinhos pra vocês! :*

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Acordei meio pilhada.

Pois é, ontem foi um dia interessante.

Começando do início: quem me conhece sabe que eu sou fã de um bom namoro longo e cheio de romance. Eu sou assim, não há quem mude. Sou uma manteiga derretida, sou tão romântica e melosa quanto a última coleção da Maria Bonita inspirada em Dorothy do Mágico de Oz.

Pois bem, ontem tive uma DR federal. Claro que ficou tudo bem depois, sempre fica, mas enfim. Isso me fez parar pra pensar sobre o futuro. Geralmente não perco muito tempo com isso, mas como não é nada realmente relacionado ao futuro do MEU namoro comentarei aqui. É um assunto que se aplica a todas e todos nós na verdade.

O que seria aproveitar a vida, meus caros? Nós adolescentes temos uma idéia do que seria. Quando pensamos em diversão geralmente pensamos numa balada muito louca cheia de gatos e gatas dançando, ficando. Não que nosso conceito de diversão seja promiscuidade, estou falando de sair em geral. Sair em bandos, com as amigas e amigos, voltando de cinco horas da manhã (ou mais!) e dormindo o dia todo depois.

Quem não acha essa situação divertida é menos normal do que eu.

Mas o que me deixa impressionada é a idéia de que o namoro sério sempre tem que estar ligado à falta de diversão nesse sentido. Ora, claro que está! Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer (ou já disse) pra outra pessoa (que estava namorando há muito tempo) pra "aproveitar a vida porque é muito cedo pra se envolver assim"?

Eu realmente acho que em alguns casos devemos sair e ficar com vários, experimentar mesmo. Mas existem pessoas e pessoas que preferem outro tipo de relacionamento e oi elas não deixam de se divertir por causa disso. Ter um namorado que te respeita, que te surpreende e canta Beatles pra você é divertido. De um jeito caseiro, bem casalzinho, mas é sim. O mais engraçado é ver como essa idéia de que namoro sério é coisa de gente mais velha está bem mais presente na criação dos homens. Porque eles tem que pegar geral, passar o rodo e afogar o ganso milhões de vezes até se casarem. Eu diria que algumas pessoas (não só os homens) precisam viver essa fase. Mas eu, por exemplo, não sinto tanto essa necessidade. Nunca gostei de sair pra um show e ficar com um garoto que acabei de conhecer. Como eu disse: sou romântica. Gosto da intimidade, do conhecimento um do outro. E não acredito que somente eu pense dessa forma, não é?

Não é?

Pois então, fica aí a questão pra vocês que leram até aqui pensarem. Espero que o que eu tenha falado tenha feito algum sentido! Boa semana, alcalinos :*

Reativação.

Depois de muito pensar eu finalmente resolvi retomar a mania de postar em blogs seguindo a inspiração de duas grandes amigas. Prometo postar sempre que puder, mas minha vida é muito corrida porque atualmente eu estudo pacas pra entrar na universidade e sofrer com o trote que Maria com certeza vai me dar :P
Geralmente vou falar sobre meu cotidiano, mas sempre escreverei quando alguma questão importante surgir na minha cabeça o que ocorre com uma certa frequência.
Então, é isso, gente. Aproveitem o blog :*